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sexta-feira, 6 de março de 2015

Temos em nossa mente panikenta uma situação esquisita a qual dou o nome de ciclo vicioso, funciona mais ou menos como um redemoinho, como se estivéssemos na praia, dentro da água, naquela calmaria, tranquilos e um passo para o lado, um segundo e tudo muda, entramos nesse redemoinho e esquecemos que se dermos um passo para o lado saímos dele, porém, na hora que se está lá dentro só se pensa naquilo, em morrer, ser engolido, desaparecer, perder a consciência.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
PSIQUIATRA PSICOLOGO REMÉDIO CURA VOCÊ. QUAL É O PAPEL DE CADA UM?


Ainda existe no ser humano uma mística, ou esperança de que um Psiquiatra, um Psicologo e Remédios, vão curar a Síndrome do Pânico, mas na realidade, cada um deles tem um papel, e juntos de VOCÊ vão te ajudar a sair disso. Tudo o que for dito ou recomendado por um Psiquiatra e/ou Psicologo, é pessoal, não vai funcionar para todos, seria impossível que todos tivessem exatamente os mesmos problemas, são problemas diferentes, atitudes diferentes, precauções diferentes, remédios diferentes e ações diferentes. Portanto não acredite em nada do que vendem por ai que prometa te tirar da Síndrome do Pânico, pois, isso não vai acontecer dessa forma. E pode ainda agravar seu problema, precisando de mais terapias, mais remédios e mais tempo.


PSIQUIATRA: Avalia sua situação, e procura o melhor medicamento e tratamento para cada caso, muitas vezes te encaminha para um profissional de sua confiança, que entende que possa te ajudar a lidar melhor com seus problemas.

PSICOLOGO: Procura por problemas passados da infância até o dia de hoje, e busca problemas, para que juntos possam resolver um a um. É um pouco demorado, mas, é muito eficiente, e cada passo dado será para sempre, então, paciência, a parte boa é que sempre haverá uma pequena melhora que fará uma enorme diferença.

REMÉDIO: Serve para aliviar as tensões, depressões e ansiedades. Não, eles não vão te curar, apenas te darão mais capacidade para lidar consigo, enquanto VOCÊ, o Psiquiatra e o Psicologo agem. 

VOCÊ: O seu papel é seguir pelo caminho indicado pelos profissionais, aprender a lidar consigo, e seguir aquilo que você acredita ser o melhor para sua vida. Tendo todos acima, e você não estando engajado em sua causa, não vai acontecer. 
sábado, 19 de abril de 2014

Medo de sair de casa

Se você está com medo de sair de casa provavelmente está curiosíssimo para esclarecer dois  pontos principais:
- De onde vem esse medo .
- Como fazer para acabar com ele.
Como se inicia o medo de sair de casa
Este medo pode começar apenas como um “desconforto” em sair de casa. Inicialmente a pessoa “prefere não sair”, com o tempo as pessoas se acostumam de esta pessoa é reclusa e passam a considerar que faz parte de sua personalidade. Mas este comportamento de medo pode estar denunciando transtornos bem mais sérios.
O que causa o medo de sair de casa
Existem algumas possibilidades, é possível que você tenha associado o fato de estar fora de casa com a possibilidade de passar mal ou de não conseguir se relacionar de forma satisfatória com as pessoas. Se alguma vez aconteceu de você ter tido experiências negativas, que causaram muito medo , fora de casa, como por exemplo, assalto, agressões, presenciar crimes, etc. mesmo que estas experiências já tenham acontecido há algum tempo, é possível que sua mente (mesmo sem você perceber – inconscientemente) esteja considerando que toda vez que colocar os pés na rua o evento traumático irá acontecer novamente. Quando esta situação é muito intensa os psicólogos chamam de transtorno do estresse pós-traumático TSTP.
Em minha experiência de mais de 20 anos em clinica posso lhe afirmar que estes casos são minoria. A grande maioria das pessoas com medo de sair de casa estão passando pelo transtorno do pânico.
O que a Síndrome do pânico tem a ver com o medo de sair de casa
O pânico se inicia em algum momento onde a pessoa estava muito ansiosa e, devido à esta ansiedade , passou muito mal, provavelmente ela teve um ou mais destes sintomas: taquicardia, suor frio, dor de barriga, falta de ar, sensação de estar tendo um ataque cardíaco, sensação de sufocamento, medo de morrer, medo de perder o controle, necessidade de sair rapidamente do local onde está e procurar ajuda.
Nesta primeira crise a pessoa não tem a menor noção de que todos estes sintomas ocorreram devido à ansiedade, a menos que ela procure um psicólogo para lhe esclarecer. Os sintomas são tão reais que, a menos que ela vá ao médico e ele lhe diga que fisicamente ela está bem, ela acredita piamente que está doente.
Depois da primeira crise ninguém quer passar por esse medo  novamente, e mesmo que você não perceba sua mente tentará lhe proteger. Esta “proteção” se dá na forma de evitação, ou seja, você tentará fugir o máximo possível de situações nas quais sua mente acredita que você possa passar mal novamente – este é o famoso “medo de ter medo”.
Locais onde se sente mais medo
Algumas pessoas não têm apenas medo de sair de casa , mas de simplesmente atravessar o portão. Outras delimitam um parâmetro, por exemplo, ela vai tranqüila até o mercado, mas depois disso passa a se sentir muito desconfortável, tão desconfortável que prefere não ir.
Outras pessoas evitam lugares específicos, como por exemplo, o cinema, supermercados, shows, ruas abertas, mas ficam bem se estiverem de carro. Outras se sentem bem a pé, mas de carro passam mal.
Zona de conforto
É muito comum que pessoas com medo de sair de casa estabeleçam um mapa mental dos pontos de segurança. Já atendi pacientes que sabiam de cor o endereço de cada hospital da cidade. Outras pessoas só saem de casa de fizerem o roteiro de segurança, por exemplo, só passam por ruas onde tem um amigo ou parente morando.
O que a Fobia social  tem a ver com o medo de sair de casa
O medo de ser julgado pelas pessoas, medo de ser o centro das atenções,  medo em fazer “algo errado”, total desconforto se não considerar que as pessoas desejam sua companhia também provoca o medo de sair de casa.
Pensamentos irracionais e perfeccionistas de que “não pode falhar” faz com que as pessoas considerem falhas detalhes absolutamente absurdos. Por exemplo, é muito comum os psicólogos receberem em suas clinicas pessoas que tem tamanha dificuldade no relacionamento social porque “enrubescem”. Isso mesmo, para elas o fato de ficar corada diante das pessoas é inadmissível, a ponto de evitar sair de casa e encontrar pessoas.
Para outras pessoas a fobia social aparece no medo de não ser interessante. Alguns acreditam que “só falam bobagem” – eles mal sabem que 90% de toda conversa é pura bobagem, mas o melhor da estória é que isto é ótimo, a vida tem mesmo que ser leve, temos que perceber que temos o direito de errar – e que esta é a melhor forma de aprendizagem.
O trabalho desta auto-aceitação pode ser muito penoso se você não tiver um acompanhamento do psicólogo. Conte com as técnicas da psicoterapia para vencer este tipo de medo, principalmente se o seu medo o impede de falar em reuniões de trabalho, de fazer perguntas em palestras, de estar à vontade nas festas.
O que a Depressão tem a ver com o medo de sair de casa
A depressão provoca desanimo e falta de vontade de sair de casa. O medo aparece na forma de desesperança em obter alguma satisfação fora de casa, mas o pior é que para o depressivo estar dentro de casa também não ajuda em nada.
Os pensamentos da pessoa depressiva são absolutamente pessimistas, pensamentos de medo de assalto, de tédio, etc.
Conseqüências do medo de sair de casa
Medo gera medo. Cada vez que você permite que seu medo vença – este medo se fortalece. Com o medo fortalecido sua vida será limitada a cada vez mais, talvez a ponto de perder amigos, perder oportunidades no emprego ou até mesmo o próprio emprego.
O que pode ser iniciado com um sintoma, o medo de sair de casa, pode se generalizar e transformar em depressão ou outros quadros ansiosos.
O que fazer para acabar com este medo de sair de casa
Não ceder ao medo. Perceber que o enfretamento é sua melhor ferramenta. A cada enfrentamento, claro que dentro de suas possibilidades, sua mente receberá uma informação que você pode superar.
Perceber que nem todas nossas sensações são verdadeiras, muitas vezes nosso mecanismo de auto defesa desregula e nos enclausura em casa desnecessariamente.
Você também deve identificar todo pensamento disfuncional que mantém este medo. Identifique o que seu “advogado de acusação” interno está lhe dizendo. Eu sei que esta tarefa não é fácil, muitas pessoas iniciam a terapia dizendo que não passa nada em sua cabeça, que ele “apenas tem medo de sair de casa”, mas os psicólogos sabem pensamentos automáticos são terríveis, pois não são percebidos com tanta clareza. Será que ele diz que você passará mal se sair de casa? Será que ele diz que não valerá a pena?
Contestar estes pensamentos disfuncionais e identificar formas mais claras e verdadeiras será a sua salvação.
Agorafobia
D epressão
Sindrome_do_Panico
Transtorno_do_estresse_pos_traumatico
Se você sofre com o medo de sair de casa, essa matéria pode ser esclarecedora e te ajudar muito em seu dia a dia e em sua vida tanto pessoal como profissional.  

Como se inicia o medo de sair de casa

Este medo pode começar apenas como um “desconforto” em sair de casa. Inicialmente a pessoa “prefere não sair”, com o tempo as pessoas se acostumam de esta pessoa é reclusa e passam a considerar que faz parte de sua personalidade. Mas este comportamento de medo pode estar denunciando transtornos bem mais sérios.

O que causa o medo de sair de casa

Existem algumas possibilidades, é possível que você tenha associado o fato de estar fora de casa com a possibilidade de passar mal ou de não conseguir se relacionar de forma satisfatória com as pessoas. Se alguma vez aconteceu de você ter tido experiências negativas, que causaram muito medo , fora de casa, como por exemplo, assalto, agressões, presenciar crimes, etc. mesmo que estas experiências já tenham acontecido há algum tempo, é possível que sua mente (mesmo sem você perceber – inconscientemente) esteja considerando que toda vez que colocar os pés na rua o evento traumático irá acontecer novamente. Quando esta situação é muito intensa os psicólogos chamam de transtorno do estresse pós-traumático TSTP. Mas estes casos são minoria. A grande maioria das pessoas com medo de sair de casa estão passando pelo transtorno do pânico ou Síndrome do Panico.

O que a Síndrome do pânico tem a ver com o medo de sair de casa

O panico aparece em um momento de extrema ansiedade e por estar ansiosa teve uma crise de ansiedade e possivelmente deve ter provavelmente ter sentido alguns desses sintomas: taquicardia, suor frio, dor de barriga, falta de ar, sensação de estar tendo um ataque cardíaco, sensação de sufocamento, medo de morrer, medo de perder o controle, necessidade de sair rapidamente do local onde está e procurar ajuda.
Nesta primeira crise a pessoa não tem a menor noção de que todos estes sintomas ocorreram devido à ansiedade, a menos que ela procure um psicólogo para lhe esclarecer. Os sintomas são tão reais que, a menos que ela vá ao médico e ele lhe diga que fisicamente ela está bem, ela acredita piamente que está doente.
Depois da primeira crise ninguém quer passar por esse medo novamente, e mesmo que você não perceba sua mente tentará lhe proteger. Esta “proteção” se dá na forma de evitação, ou seja, você tentará fugir o máximo possível de situações nas quais sua mente acredita que você possa passar mal novamente ou dos locais onde já ouve uma crise ou pré crise, pois, a mente está se preparando para passar por aquilo novamente, e a lembrança te fará lembrar e reviver aquilo sempre que passar pelo local, é ai que sua mente está te protegendo criando um sistema de fuga da situação – este é o famoso “medo de ter medo”. 
MEDO DE TER MEDO.
Suponhamos que você passou por uma crise na rua em frente ao restaurante "tal". Ali foi criado um ponto crítico, esse ponto fica guardado em sua memória, seja consciente ou inconsciente. Você chegou em casa relaxou e tudo passou.
Uma semana depois você precisa novamente passar pelo restaurante, só de saber que terá que passar por lá sua mente já começa a trabalhar o medo, e isso faz com que sua cabeça viaje e crie milhares de pensamentos relacionados a tragédias pelo simples medo de passar por aquilo novamente, e o cérebro tem certeza de que o que causou aquilo foi estar no tal restaurante, ou perto dele. Quanto mais próximo maior a ansiedade e maior o medo. 
Naquele ponto o medo foi criado novamente, e mesmo que nada tenha ocorrido o medo de estar lá, já criou um novo trauma, ao percorrer o caminho, ao pensar milhares de coisas ruins.
A próxima vez que tiver que passar por ali, vai estar com medo de reviver o medo de ter uma nova crise, e isso vira uma bola de neve e um ciclo vicioso em seu cérebro, até que tenha criado tantos pontos cercando sua residência que não há mais caminho disponível sem pontos de panico. É ai que a pessoa trava em casa e chega a ficar dias, semanas, meses e até mesmo anos sem sair de casa. E a pior parte é a pessoa achar que vai morrer a qualquer momento, que aquilo não é normal e que pode ter uma doença terminal, realmente a pessoa acredita nisso, e o que se deve fazer é uma bateria de exames, que geralmente não acusam nada grave.
Locais onde o medo surge com maior frequencia
Algumas pessoas não têm apenas medo de sair de casa , mas de simplesmente atravessar o portão. Outras delimitam um parâmetro, por exemplo, ela vai tranqüila até o mercado, mas depois disso passa a se sentir muito desconfortável, tão desconfortável que prefere não ir.Outras pessoas evitam lugares específicos, como por exemplo, o cinema, supermercados, shows, ruas abertas, mas ficam bem se estiverem de carro. Outras se sentem bem a pé, mas de carro passam mal.

Zona de conforto

É muito comum que pessoas com medo de sair de casa estabeleçam um mapa mental dos pontos de segurança. muitos sabem de cor o endereço de cada hospital da cidade e no topo da lista de contatos estão, SAMU, Bombeiros, Emergências. Outras pessoas só saem de casa de fizerem o roteiro de segurança, por exemplo, só passam por ruas onde tem um amigo ou parente morando, que podem se refugiar em caso de alguma ansiedade aparecer.

O que a Fobia social  tem a ver com o medo de sair de casa

O medo de ser julgado pelas pessoas, medo de ser o centro das atenções,  medo em fazer “algo errado”, total desconforto se não considerar que as pessoas desejam sua companhia também provoca o medo de sair de casa.Pensamentos irracionais e perfeccionistas de que “não pode falhar” faz com que as pessoas considerem falhas detalhes absolutamente absurdos. Por exemplo, é muito comum os psicólogos receberem em suas clinicas pessoas que tem tamanha dificuldade no relacionamento social porque “enrubescem”. Isso mesmo, para elas o fato de ficar corada diante das pessoas é inadmissível, a ponto de evitar sair de casa e encontrar pessoas.Para outras pessoas a fobia social aparece no medo de não ser interessante. Alguns acreditam que “só falam bobagem” – eles mal sabem que 90% de toda conversa é pura bobagem, mas o melhor da estória é que isto é ótimo, a vida tem mesmo que ser leve, temos que perceber que temos o direito de errar – e que esta é a melhor forma de aprendizagem.O trabalho desta auto-aceitação pode ser muito penoso se você não tiver um acompanhamento do psicólogo. Conte com as técnicas da psicoterapia para vencer este tipo de medo, principalmente se o seu medo o impede de falar em reuniões de trabalho, de fazer perguntas em palestras, de estar à vontade nas festas.

O que a Depressão tem a ver com o medo de sair de casa

A depressão provoca desanimo e falta de vontade de sair de casa. O medo aparece na forma de desesperança em obter alguma satisfação fora de casa, mas o pior é que para o depressivo estar dentro de casa também não ajuda em nada.Os pensamentos da pessoa depressiva são absolutamente pessimistas, pensamentos de medo de assalto, de tédio, etc. Conseqüências do medo de sair de casa Medo gera medo. Cada vez que você permite que seu medo vença – este medo se fortalece. Com o medo fortalecido sua vida será limitada a cada vez mais, talvez a ponto de perder amigos, perder oportunidades no emprego ou até mesmo o próprio emprego.O que pode ser iniciado com um sintoma, o medo de sair de casa, pode se generalizar e transformar em depressão ou outros quadros ansiosos.

Na próxima matéria falaremos sobre técnicas e métodos para tentar minimizar e até mesmo acabar com essa tortura, um abraço e até a próxima.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Ola galerinha panikenta, mais uma matéria sobre SP.
Bom, depois de muitos estudos, vendo, conhecendo e vivendo situações, percebi uma coisa muito importante que é do que se trata esta matéria, Guerra Psicológica.

100% de nós começa a SP tendo uma crise, aquela, a mais chata, onde não sabemos o que realmente está acontecendo. Depois de recorrer a tudo e a todos conseguimos descobrir que ficar em casa não mais tão complicado como antes, e chegamos até a ter o controle total dentro de nossa casa, que é nossa zona de conforto em nosso gráfico a parte amarela.
Depois que conseguimos passar o primeiro estágio, temos que ir para a tão temida RUA, onde as pessoas falam alto, carros buzinam motos passam acelerando como loucas, crianças gritam, e tem aquele tumulto de gente murmurando e você, o bicho do mato que está pronto para sair correndo. Essa segunda fase é meio confusa, e várias vezes, depois de várias tentativas, acabamos voltando para a fase 1, onde é menos difícil.

Ok estamos na fase 2, lutando para nos manter em pé, e já não está sendo fácil, quando acabamos entrando na fase 3, Zona de Confronto (vermelha), que é onde vem os conflitos, lembranças, pensamentos de desgraça e de que nada vai dar certo, e o famoso, o que é que eu estou fazendo aqui? Nessa hora costumamos prender a respiração.

Parece muito improvável que você segure a onda e não chegue na ladeira, onde é a crise em si. Mas uma coisa que devemos fazer primeiramente é cortar pensamentos de desgraça e saber que aquele momento vai durar pouco. Enquanto não chegar na ladeira, você ainda consegue retomar o controle. Vai ser como se estivesse estourando a terceira guerra mundial, canhões, tiros, gente morta e tudo de pior acontecendo a sua volta, e você lá no meio tentando manter a calma.

Para voltar para a fase 2, primeiro temos que respirar, pelo diafragma, e normalmente, nem profundo demais, nem curto demais. Temos que mudar nossos pensamentos, apagar a guerra e manter a calma para que nosso cérebro não perceba que estamos a beira de uma crise, e a melhor forma de fazer isso, é encontrando uma distração, algo que te faça parar de pensar em tanta coisa acontecendo, e manter o foco naquilo. Se você fingir não se abalar, seu cérebro não vai enviar sinal de alerta e você não vai cair em desespero. 

Todos nós panikentos somos fortes e determinados, além de inteligentes e criativos. Vamos usar todas as nossas qualidade para nos manter o mais distante possível da faixa vermelha, ou seja, a Zona de Confronto.

Dica: antes de sair de casa, sempre coloque os ombros para cima, peito para frente, faça olhos de bravo, mostre para você, que você vai conseguir, pois, é sua força, e isso você tem de sobra. Depois disso relaxe o rosto, respire pelo diafragma normalmente e vá a luta.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O assunto hoje é PÂNICO e AMÍGDALA CEREBRAL.

O Pânico ocorre quando você se coloca em um situação extrema de medo, susto ou desconforto emocional, e isso ocorre pelo simples motivo de quem tem Síndrome do Pânico encontrar o medo em diversas situações do cotidiano. 
Os medos são muito diversificados, mas quem tem SP é e automaticamente ligado ao de ter medo. 
Não que quem tem SP tenha medo de tudo, mas se coloca em situação de alerta constante por um erro de comunicação entre o pensamento e o cérebro, se trata especificamente da amígdala cerebral.
A Amígdala Cerebral é uma parte muito pequena do cérebro que responde aos estímulos de medo e outras emoções, negativas é claro, e qualquer aviso de alerta estimula essa parte do cérebro. 
Podemos concluir que quem tem SP tem um certo desajuste na Amígdala que faz com que qualquer situação possa ser interpretada por ela como medo, e isso faz com que a amígdala entre em ação criando muitas vezes a tão temida sensação de sair do corpo, tonturas, mudança do ritmo cardíaco, sudorese, entre outras.
O Nosso objetivo não é controlar o medo, mas sim detectar o que é ou não uma atual situação crítica e de medo real, já que a amígdala tem uma função muito importante em nossa vida fazendo com que em uma situação real de perigo possamos fugir ou lutar.
Precisamos readequar nosso cérebro e mostrar para nós mesmos que: Ir a padaria, falar com pessoas, estar no meio de muitas pessoas, ou em locais abertos ou fechados não significa uma situação real de pânico, mas sim, uma situação cotidiana que com sua predisposição ao medo, cria constantes situações traumáticas, e 90% delas não é real. 
Não somos nós que controlamos a amígdala, mas podemos redefinir as situações onde ela não deve agir mantendo a calma e não se deixando levar pela primeira coisa que sentirmos, pois, já que estamos pré assustados qualquer situação fora de nossa zona de conforto quase tudo é relacionado a medo.

Abraços e até a próxima: Ney Megda
domingo, 1 de setembro de 2013


Técnica de relaxamento, ideal para quem sofre de ansiedade e depressão.

Gravado por Ney Megda

Se puder comente, obrigado... 



Agora você pode baixar e colocar onde quiser, abraços.
terça-feira, 12 de março de 2013

A SP ou Síndrome do Pânico nos deixa isolados do mundo e sem perspectivas

Ou seja ela nos prende dentro de nós e nos priva de ver o mundo como ele realmente é.  
É como se você não vivesse, já que você se concentra apenas em você, na sua ansiedade, nos seus batimentos cardíacos, na cabeça, na respiração, e em outros tantos sentimentos que temos.
A primeira coisa a fazer é claro é Sair do Automático (leia essa matéria) e se trazer de volta para o mundo real, mostrar para si mesmo que você ainda tem vida, e que o mundo não mudou, que quem mudou foi você, e que se você mudou você pode reverter.
Se você não parar de se prender dentro de si, não vai conseguir sair, chamo isso de bolha, nos trancamos e parece que nada que está la fora existe, e com isso paramos de sentir coisas simples como cheiros, gostos, lindas vistas, brisas. Ou seja, só sentiremos o que é extremo, calor ou frio, comemos sem perceber, bebemos sem perceber, e acabamos vivendo sem perceber.
Chame-se para o mundo, diga para você mesmo que deve voltar, olhe em sua volta, reconheça as coisas, deguste a comida, sinta cheiros, deixe se permitir lembranças, olhe para o mundo e veja ele como um aliado e não como a um monstro. 
Chame-se, chame-se, chame-se... faça isso até você voltar.
Pode ser que você consiga voltar apenas por alguns instantes no começo, e depois não consiga manter, mas vai sentir o gostinho de ser novamente livre, e com a prática vai aumentando o tempo, isso vai dar um novo gosto e uma nova meta para a vida dos Panikentos, espero que gostem. Fiquem com Deus.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O funcionamento do cérebro na Síndrome do Pânico tem muito a ver com o emocional, portanto, depois de várias crises de pânico e ansiedade acabamos desenvolvendo uma enorme capacidade de dormência em nosso emocional, isso para não sentirmos tanta degradação psicológica quando temos uma má notícia. Entretanto como fazemos isso com o sentimento em si, acabamos submetendo toda a parte emocional, sendo que não adormecemos apenas nas horas ruins, mas também nas horas boas. Quando temos aquela ansiedade em um bom momento, estamos tão condicionados a relaxar e não deixar fluir, então acabamos comprimindo esses bons momentos também, ou seja, faremos isso com todo e qualquer sentimento diferente do habitual.

Em algum momento de nossa vida, precisaremos parar de usar essa técnica
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Caros amigos panikentos, a maioria de nós é medicado e toma regularmente seu antidepressivo e ansiolítico, porém essa mistura nos deixa meio num estado de standby, ou seja, estado automático de vida, meio alheio ao que acontece em torno de nós. Isso é normal, e é a função dos medicamentos, nos deixar menos ansiosos, relaxar nossa mente e estimular a geração de serotonina. Mas esse estado de standby, não é muito bom, pois ficamos muito relaxados e acabamos acumulando medos, que podem nos importunar nas horas de sairmos de casa para enfrentar aquilo que nos aflige.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As características essenciais do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) sãoobsessões ou compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado à pessoa.  Leigamente, diz-se que a pessoa tem várias manias esquisitas ou estranhas mas, normalmente, o próprio portador deTOC sabe que suas manias, obsessões e/ou compulsões são excessivas ou irracionais.
Para entender melhor, vamos começar definindo melhor o que são as obsessões e as compulsões, as primeiras, alterações do pensamento (veremos também na seçãoPsicopatologia), as segundas, do controle dos impulsos

Obsessões são pensamentos ou idéias (p. ex. dúvidas), impulsos, imagens, cenas, enfim, são atitudes mentais que invadem a consciência de forma involuntária, repetitiva, persistente e normalmente absurdas. Essas idéias obsessivas são ou não seguidas de rituais destinados a neutralizá-los, as compulsões.
Os pesamentos obsessivos são experimentados como intrusivos, inapropriados ou estranhos pelo próprio paciente, o que acaba causando mais ansiedade e desconforto emocional. A pessoa tenta resistir a esses pensamentos, ignorá-los ou suprimi-los com ações ou com outros pensamentos, mas sempre, o próprio paciente reconhece tudo isso como produto de sua mente e não como se fossem originados de fora (como ocorre na esquizofrenia). 

Compulsões são comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, fazer verificações, fechar portas 4 vezes), ou atos mentais (rezar,contar, repetir palavras ou frases) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras (auto impostas) que devem ser seguidas rigidamente.
Os comportamentos ou attudes mentais compulsivas são destinadas a prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessão, ou prevenir alguma situação ou evento temidos. Como dissemos, o próprio paciente percebe que essas atitudes não possuem uma conexão realística ou direta com o que pretendem evitar, ou que são claramente excessivas, mas essa crítica não é suficiente para inibir a compulsão.

A intromissão indesejável de um pensamento no campo da consciência de maneira insistente e repetitiva, reconhecido pelo indivíduo como um fenômeno incômodo e absurdo, é denominado de Pensamento Obsessivo. Portanto, para que um pensamento seja considerado Obsessão é necessário o aspecto involuntário, bem como o reconhecimento de sua conotação ilógica e absurda pelo próprio paciente, ou seja, ele deve ter crítica sobre o aspecto irreal e esdrúxulo desta idéia indesejável.

As Obsessões estão tão enraizadas
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012


30/01/2012, 6 comentários
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27/01/2012
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25/01/2011
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Matéria disponibilizada em audio MP3 é constituída de anos de pesquisas em sites e livros, além de relatos de pessoas que eu, Ney Megda conversei, e todos passam ou passaram pela Síndrome de Despersonalização ou Desrealização, agradeço a todos que tornaram essa matéria possível. Comente depois ok, não custa nada.

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