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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os animais são parte da família moderna. Recebem atenção e mimos, entram em casa, dormem muitas vezes na cama dos tutores e recebem tratamento igual ao dado às pessoas. Assim, não é de se estranhar que a morte de um animal seja sentida com a mesma tristeza que a partida de um amigo próximo.
Um estudo da Universidade de Michigan-Flint analisou como 174 adultos que perderam um cão ou gato reagiram à morte do animal. Os resultados mostram que 85,7% dos tutores apresentaram ao menos um sintoma de luto nos momentos iniciais. Após seis meses, a dor ainda era sentida por 35,1% dos adultos, e mesmo depois de um ano 22,4% das pessoas ainda sentiam os efeitos da partida. Os autores da pesquisa alertam que a perda de animais de estimação deveria receber atenção clínica, especialmente se a pessoa era muito apegada ao bichinho.
“A depressão após a perda de um animal pode acontecer, sobretudo com crianças e idosos”, afirma Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira. No caso das crianças, a falta de compreensão sobre a morte costuma gerar confusão e nervosismo. Já para os idosos, que têm muitas vezes os animais como verdadeiras companhias, a perda  pode resultar em um quadro severo de tristeza e ansiedade.
“Por isso oferecemos no hospital o serviço gratuito de acompanhamento psicológico para os tutores de animais em estado crítico”, diz Mário. A psicóloga é acionada sempre que os veterinários que atendem o caso desconfiam que a pessoa precisa de suporte. Por meio de conversas, a psicóloga explica que muitas pessoas passam por isso, e ajuda o tutor a lidar com o luto. Também é discutida a possibilidade de adotar um novo animal, ou esperar um tempo para preservar a memória do companheiro falecido.
Nos casos de animais que passam por tratamentos severos como a quimioterapia, cabe ao profissional garantir que o tutor terá condições emocionais de lidar com a própria dor, para cuidar do animal da forma adequada. “O animal precisa de um tutor saudável para cuidar dele, dar a medicação e reportar os sintomas observados aos veterinários”, afirma o diretor. Afinal, na saúde e na doença, o tutor é responsável por seu melhor amigo.
Fonte: Época

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