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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não podemos confundir o pânico com a fobia simples, com a fobia social e a ansiedade generalizada. 

No pânico, o medo é irracional, inexplicável e infundado. 
Exemplo: o indivíduo não tem medo de andar de avião, e sim de passar mal no avião e não ter ninguém para socorre-lo.
Na fobia simples, o medo é de um objeto específico. 
Exemplo: medo de baratas, cobras, lagartixas, aranhas, gatos, cachorros, altura, de avião, de ver sangue ou ferimentos, de deglutição (medo de se engasgar com alimentos, mais comumente com alimentos sólidos). 
O indivíduo pode apresentar ataques de pânico quando exposto diante do elemento fóbico como baratas, lagartixas, aranhas, cachorros, etc. É terrível, é muito desagradável sentir fobias a insetos comuns, como baratas, camaleão ou lagartixas, porque além de inofensivos são fáceis de encontrar por aí.

Uma fobia simples não depende de uma situação psicotraumática, como por exemplo a mordida de um cão, mas pode originar diante de uma situação como essa. Se não procura tratamento adequado, poderá haver grandes limitações na vida da pessoa e trazer sérias depressões.

Um grande número de pessoas chega a desmaiar ou perder a consciência diante dessas situações (palidez devido à queda de pressão, náuseas, sudorese).
Na fobia de avião, 10% dos entrevistados relataram medo intenso de voar. Uns temem o risco de um acidente, outros descreveram a sensação de aprisionamento ou confinamento, outros o mal estar por causa da altitude. Devido a isto, há uso abusivo de tranqüilizantes ou bebidas alcoólicas, de preferência o que pega mais, durante o vôo.

Na fobia social, o medo é o de realizar algo na presença de pessoas estranhas e errar, ou não conseguir realizar. Ou também, de ficar numa situação constrangedora, embaraçosa.
É o excesso de ansiedade ou medo excessivo diante de outras pessoas, que leva a pessoa a ficar impotente quando observado por uma platéia. Exemplo: ter que falar numa reunião ou mesmo participar desta, festas, fazer prova oral, etc.
Esse medo pode ser tão intenso que é capaz até mesmo de prejudicar uma atividade que está sendo realizada e com isso a pessoa entra em pânico. 

Na fobia social está presente o medo persistente de situações, nas quais as pessoas se julgam expostas à avaliação de terceiros, por isso pensam estarem se comportando de maneira humilhante ou vergonhosa.

Normalmente, não só começa a ser vista como uma pessoa tímida, submissa ou que tem muita vergonha perante as outras pessoas, como também passa a ter noção da sua timidez e como ela atrapalha o seu desenvolvimento pessoal.
Como essa ansiedade gera um desconforto por conta da timidez, a pessoa começa a desconfiar que tem problemas. Mal sabe ela que se trata de um transtorno e que existe tratamento para tirá-lo desse sofrimento.
Quando o tratamento não é realizado, mergulha-se numa depressão, com pensamentos pessimistas e de inferioridade, podendo até mesmo abandonar trabalho, escola, etc. Com isto, surge o comprometimento das atividades sociais ou ocupacionais, as quais a pessoa evita a todo custo.
Comer , beber , falar , escrever ou assinar na frente de outras pessoas : são essas as atividades ( tão corriqueiras ) que mais aparecem nos depoimentos daqueles que sofrem com a fobia social.
A pessoa fica com tanta ansiedade que sente uma série de sintomas: palpitações, tremedeiras, fica vermelha ou pálida, tem falta de ar, as mãos e os pés ficam suados e frios, acontecem problemas estomacais (dores, náuseas, azias, má digestão), sensação de empanzinamento, dor de cabeça, diarréias, urina com muita freqüência, tem arrepios, quentura pelo corpo e transpiração excessiva.

Foi o caso de um executivo, que, só de ter que participar de uma reunião sentiu todo esse mal estar. No dia anterior, foi avisado que a reunião havia sido cancelada. Como num passe de mágica, todos os sintomas desapareceram.
Como no caso da fobia simples, também na fobia social pode ocorrer uso abusivo de tranqüilizantes ou bebidas alcoólicas.
Existem pessoas que para sair de casa, seja para o trabalho, para a escola ou para o lazer, necessitam ingerir calmantes ou certa dose de bebida alcoólica, porque só assim se sentem encorajados. Isto leva estes pacientes não só aos vícios de tranqüilizantes, como também, e o que é mais grave, ao alcoolismo.Não é preciso dizer qual é o papel disso nos desajustes familiares.
O fóbico social, por ser uma pessoa isolada , que não reclama, comumente não é compreendido.


Crianças também sofrem de fobia social e os sintomas clínicos são semelhantes aos de um adulto.



O tratamento infantil é, para o profissional, mais importante que o do adulto porque este não possui autocrítica, aceita o tratamento passivamente, sem preconceito, o que não ocorre com adultos.

A maioria dos pais tem muita dificuldade em aceitar o tratamento com remédios.
Mas afirmo: é indispensável o tratamento medicamentoso. Não se trata de tranqüilizante, e sim de uma medicação específica.
Já no adulto, o tratamento não só é medicamentoso, como também de extrema importância a terapia cognitiva comportamental. O medo é irracional e excessivo. 
Finalmente, na ansiedade generalizada, o paciente tem inúmeros sintomas que se assemelham com os da síndrome do pânico. Só que neste caso não entra em pânico e nem se desespera, apenas simula um quadro de pânico.


Importante: é muito comum um paciente já curado do pânico apresentar um certo temor pela volta das crises, principalmente diante de situações estressantes.


É necessário haver avaliar que essa ansiedade é gerada por causa dos aborrecimentos enfrentados; há de se diferenciar o pânico de problemas comuns. É preciso haver compreensão entre problemas ou aborrecimentos comuns de casa, problemas afetivos, descontentamento no trabalho, TPM (tensão pré-menstrual), depressão climatérica (tristeza motivada pelas flutuações das concentrações hormonais), etc.
Como é difícil hoje em dia a gente ficar imune a problemas, não se pode generalizar e entender que está tendo uma recaída. Como diz aquele ditado: 



"Gato escaldado tem medo de água fria".

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