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domingo, 30 de janeiro de 2011

As emoções humanas e suas reações deixam quase em transe uma turma da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. No comando, está o professor José Lorenzato, médico psiquiatra. Ele também é psicanalista e mestre em psicologia do Departamento de Saúde Mental da UFMG.
  

Técnica de relaxamento e meditação pode ser 

usada para atenuar efeitos de rotina estressante.

"Quando eu estudei medicina, as emoções eram um assunto de terceira importância. A gente achava que emoções era coisa de poeta, de mulher, de vagabundo e de artista. Não estudávamos emoções. Inclusive, eu escutava muitos professores dizerem que, quando eu fosse tomar uma grande decisão, para eu pensar com a razão, com a cabeça. Eu deveria ser racional", lembra José Lorenzato. "Hoje, os estudos de neurociência estão mudando drasticamente esse nosso engano. Nós não devemos tomar uma grande decisão sem consultar também o coração", conta o especialista. 

Outro mestre, Fernando Bignardi, geriatra e coordenador do Setor de Homeopatia da Universidade Federal de São Paulo (UESP), ensina a relaxar. Entre os recursos que usa para tratar os pacientes de forma completa, do físico à alma, ele tem uma técnica de relaxamento e meditação que qualquer um pode usar para atenuar os efeitos de uma rotina para lá de estressante. 

"Você começa sentindo os pés no chão, passando a perceber os apoios das nádegas. A coluna vai ficando alinhada com esse eixo vertical, de modo que você passa a ter uma referência. Podemos agregar a esse eixo o fator da respiração, inspirando profundamente até abaixo do umbigo", explica Fernando Bignardi. "Uma pessoa ansiosa que simplesmente faz respiração diafragmática, ou seja, faz respiração na barriga, já deixa de ser ansiosa sem tomar medicamento", aponta o médico. 

Quando o corpo estiver relaxado, é hora de trabalhar a mente e dominar os pensamentos. 

"Sempre que um pensamento roubar a minha atenção, quando eu estou de olhos fechados, nesse eixo que eu inspiro para baixo e expiro para cima, eu trago de volta para o meu eixo, como se eu tivesse conduzindo uma criança que se distraiu", aponta o Fernando Bignardi. “Muitas vezes, eu passei a minha vida adoecendo por estar traindo a minha própria alma. Então, com a meditação, eu tenho a oportunidade de me reconectar com a minha alma e ficar fiel à ela. É disso que vem a palavra fé. Fé vem de fides, que significa fiel a sua essência, a sua natureza interior", afirma o médico.

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