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domingo, 9 de janeiro de 2011

NOME: CLARA (Nome Fictício)
SEXO : FEMININO
IDADE : 35 ANOS

Vida complicada                                      

              Vim de uma família desestruturada, um caos total: pais separados, filhos abandonados...   Fui adotada  com três anos de idade;  era uma menina tímida, que não se envolvia com outras crianças, sempre isolada.
Passei por todas as agressões possíveis e imagináveis nessa família. Aos quinze anos, minha mãe veio me buscar; vivi poucos meses com ela; a vida lá também era insuportável, com um padrasto abusado...
Conheci meu marido e me casei. Tive minha filha amada, mas logo em seguida veio o começo de uma depressão, pois vivia um casamento tumultuado, cheio de problemas, com um marido possessivo.
A  depressão foi aumentando, e nesse tempo, começou o isolamento; eu já não saia pra canto nenhum, e quando saiamos era briga na certa, ciúme  excessivo. Eu andava só de cabeça baixa, já não tinha vida social, e assim começou a ansiedade.
O medo e os problemas continuaram cada vez piores, e eu tive mais filhos (minhas preciosidades). Do meu penúltimo filho tive minha primeira crise de pânico: achava que ia morrer; fui ao medico que me deu só calmantes e as crises piorando, mas ia levando a vida, às vezes pensando em suicídio, às vezes querendo sumir, mas agüentando tudo, separando, voltando, enfim levando.
Daí veio o meu outro filho; na gravidez, um sossego. Sem crises e sem diagnostico certo nasceu meu filho; tive crise no hospital, achei que daquela vez eu não passava, e ai elas não pararam mais. Detalhe: meu filho nasceu loirinho, meu marido começou a desconfiar de mim, mas  já fazia mais de dois anos que não saia de casa por causa da fobia social.
Separamo-nos, mas morávamos na mesma casa por causa das crianças. Exigi o exame de DNA; ele fez, deu positivo que era o pai; Ele pediu perdão.
Comecei um tratamento com o psiquiatra e o diagnostico foi SP, fobia social e ansiedade. Os remédios eram tão fortes que ficava dopada, dormia o dia todo, eu era quase um vegetal. Meu marido me fez desistir do tratamento, pois não existia mais nem casamento. Fiquei um ano sem tratamento; daí um dia tentei sair a rua travei e veio a crise; fui ajudada por uma pessoa que passava na rua; fui pro pronto atendimento; me mandaram pra outro psiquiatra, e a uma psicóloga; essa me atendeu um ano e me deu alta.
Continuei no psiquiatra mais alguns meses, mas mais uma vez desisti. Vou levando crises, fobias... não e fácil ,quero dar um rumo à minha vida; sempre quis ser independente, ter uma vida normal. Quero voltar a me tratar, meus filhos precisam de mim, de uma mãe normal, sem neuras, sem crises sem depressão. O PC se tornou meu companheiro; se não fossem meus amigos paniquentos, não sei que seria de mim.
               
Obrigada pessoas lindas


3 comentários:

Ariadne Kazuo disse...

Nossa que história, eu tenho só ansiedade e tava achando que a vida era injusta comigo... Estou até mais calma agora,espero que melhore logo, eu tomo só Rivotril você ta ele também Clara?

Luiz Lauro Gomes disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Luiza Laura Gomes disse...

Nossa tenho 3 filhos e um marido totalmente possessivo. Acha que pode fazer o que quiser comigo tenho que ficar quieta senão corta meus remédios, meu marido bebe muito e me agride, e disse que se eu for na polícia ele me tira as crianças. Isso ta acabando comigo. Queria ser exatamente o que vc quer, uma pessoa normal, para não perder meus bebês. Beijos e melhora pra nós

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