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terça-feira, 26 de abril de 2011

A síndrome do pânico tem sido observada mais atentamente no meio empresarial nos últimos tempos por uma razão bastante específica: ela acomete, principalmente, as melhores cabeças. Ou seja, os profissionais mais competentes e qualificados. Daí o alerta, pois a síndrome pode provocar afastamento do convívio social e, em casos mais graves, o abandono do emprego.
Parece irônico, até porque ainda se convive com a idéia de que o portador da doença é alguém medroso, fraco de caráter, sem força de vontade etc.
O que é preciso deixar claro é que esse tipo de rotulação leviana é fruto de mera desinformação e preconceito. Na verdade, o perfil profissional que é mais freqüentemente atingido pela síndrome é o de pessoas inteligentes, sensíveis, criativas, perfeccionistas, dinâmicas, extremamente responsáveis e comprometidas com o trabalho.
Mas, afinal, o que é essa tal síndrome do pânico? Trata-se de uma mudança repentina e imprevisível no estado físico e mental, em que a pessoa se vê invadida, simultaneamente, por uma variedade de sintomas muito assustadores: dor no peito, taquicardia, formigamento em partes do corpo, sensação de morte iminente, de perda de controle, contrações musculares involuntárias, sudorese, sensação de asfixia, entre outros sintomas. É simplesmente apavorante para qualquer ser humano. Pode ainda ocorrer confusão mental, distorção da realidade, náuseas, vertigens, medo de enlouquecer ou de cometer algum ato insano, falta de ar, delírios etc.
O episódio de pânico pode acontecer em qualquer situação, independentemente de, naquele momento, a pessoa estar ou não ansiosa. Há muitos relatos de pessoas que acordam no meio da noite, como que retiradas do sono, para atravessar um verdadeiro inferno de sensações que, geralmente, não duram mais do que alguns poucos minutos, mas parecem uma eternidade.
Do mesmo modo em que aparece, a síndrome desaparece, espontaneamente... Pode ser que deixe seqüelas ou prejuízos, pois o problema é que a experiência é tão aterrorizante que o indivíduo, uma vez acometido, passa a temer que outro episódio ocorra e, mesmo que inconscientemente, sente-se vulnerável e se amedronta diante da possibilidade de vir a viver novamente aquele pesadelo. Ou seja, torna-se predisposto a ele. É o famoso “medo de ter medo”. Forma-se, aí, um círculo vicioso que cria as condições ideais para a instalação da síndrome e a pessoa começa a evitar situações ansiógenas, torna-se insegura, tende a isolar-se e, em muitos casos, desenvolve comorbidades (outras doenças acontecendo ao mesmo tempo), principalmente depressão e fobias, agravando ainda mais o quadro e comprometendo seu desempenho pessoal e profissional.

A boa notícia é que existe tratamento para a síndrome do pânico. Além da terapia medicamentosa, prescrita pelo psiquiatra nos casos agudos, a psicoterapia é a grande aliada na solução do problema. É por meio dela que o indivíduo vai aprender a controlar o seu nível de ansiedade e a conhecer melhor seus processos mentais. Superar essa síndrome é uma oportunidade de obter enorme ganho em termos de crescimento pessoal, condição fundamental para enfrentar com calma, objetividade e eficiência outras situações da vida também. Para isso, é importante a escolha de um profissional qualificado e que esteja atualizado com os recentes estudos e pesquisas na área.



Fonte: Revista Vencer

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